Escreves como se ninguém fosse ler. É giro não ter essa responsabilidade, gritar como quem sussurra. Pena que não te aches maior, pelo menos maior que o nada que pensas afectar. O impacto do que dizemos acaba por sair de fininho, como se nada fosse. Mas não te esqueças do que és e do que serás. Para mim não há nada mais importante que a marca que se deixa, aquela que não se pode apagar por mais vezes que lhe passes o pano. Não sou indiferente às tuas falhas, as minhas concepções. Nada apago e ainda assim pouco ficou. De resto acontece-me vezes de mais. Penso futuros inexistentes por demasiadas razões. Vários deles incompatíveis, mas é assim que se sonha e se pensa o Mundo. Não deixo de querer voltar e mudar o rumo, nem sempre como tu imaginas, mas por vezes até sim.

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